Acompanhamento médico desde cedo ajuda a envelhecer com qualidade
O envelhecimento é dito um processo natural do desenvolvimento de cada homem e de cada mulher, assim como quando passamos pela infância e pela adolescência. Nessa época da vida, são muitas as mudanças de hábitos, prioridades, gostos e de cuidados com o bem-estar. A idade que avança com o tempo traz também maiores preocupações com a saúde.
Durante o envelhecimento, o organismo passa por diversas mudanças, com repercussões físicas, psíquicas e sociais. O ideal é não só cuidar ou remediar, mas prevenir. Se nem todas as doenças são ainda totalmente evitáveis, algumas delas, entre as mais comuns, podem ser minimizadas, para que a pessoa envelheça com sucesso.
A médica geriatra Luciana Pricoli Vilela, especialista em cuidados com a pessoa idosa, aponta que o ideal é o acompanhamento desde cedo, por volta dos 40 anos ou mesmo antes dessa idade. “O geriatra pode começar o seguimento de uma pessoa a partir da idade adulta, já que ele também é um clínico geral. Esse profissional sempre procura ver o paciente como um todo, integrando as múltiplas especialidades. Sempre é importante ter um médico que nos conheça por inteiro e que esteja preparado para nos ajudar no futuro”, explica Luciana.
Senescência x Senilidade
Em um cenário mundial, onde o aumento da expectativa de vida se eleva, algumas pessoas envelhecem com prazer, outras não encaram o envelhecimento como um processo natural e se amedrontam diante da possibilidade. Dois processos de envelhecimento norteiam essa fase da vida: senescência, que é o processo normal de adaptação do organismo à nova fase de vida, e a senilidade, que desenvolve um processo anormal, patológico.
Em um processo de senescência são esperadas alterações naturais e mais comuns, como a diminuição do vigor, da força e da rapidez de reações e funções, físicas e mentais. “Pelos atuais conhecimentos científicos, sabe-se que o avançar do tempo traz alterações no organismo que são notadas quando o comparamos ao desempenho do adulto jovem. Essas alterações são muito discretas, ainda que contínuas, porém, não são intensas o suficiente para comprometer a vida do idoso a ponto de ele perder independência e autonomia”, afirma a geriatra.
Já a senilidade se percebe devido aos processos anormais do envelhecimento. “Os efeitos ao longo dos anos de doenças mal controladas, levam a desgastes do organismo que vão além do processo natural. Portanto, o diagnóstico precoce e o acompanhamento rigoroso das doenças que por ventura nos acometerem ao longo da vida são essenciais para um envelhecimento saudável”, completa Luciana. São exemplos de comprometimentos frequentes as doenças cardíacas, a dificuldade motora por causa de artrose, a perda de memória devido à doença de Alzheimer e as doenças pulmonares.
“Ainda que seja uma realidade, não é possível evitar por completo o envelhecimento, uma vez que se trata de um processo natural do ciclo de vida de todos os seres vivos, e, sendo assim, cabe-nos cuidar agora para que tenhamos um envelhecimento com qualidade e bem-sucedido”, finaliza a médica.
Cerveja aumenta risco de doença de pele em mulheres
Segundo pesquisa, consumo da bebida aumenta o risco feminino de desenvolver psoríase
Mulheres que bebem cerveja regularmente têm mais chances de desenvolver psoríase, uma doença de pele crônica, segundo sugere um estudo de pesquisadores americanos.
O estudo descobriu que as mulheres que bebem cinco cervejas por semana têm o dobro de risco de desenvolver a doença em comparação com as mulheres que não bebem
A pesquisa, da Harvard Medical School, em Boston, analisou dados de mais de 82 mil enfermeiras entre 27 e 44 anos e seus hábitos de consumo de bebidas alcoólicas entre 1991 e 2005.
Os pesquisadores disseram observar um aumento de 72% no risco de psoríase entre as mulheres que bebiam mais do que uma média de 2,3 cervejas por semana em relação às mulheres que não bebiam. Para as mulheres que bebiam cinco copos de cerveja por semana, o risco era 130% maior.
Porém as mulheres que bebiam qualquer quantidade de cerveja não alcoólica, vinho ou bebidas destiladas não apresentaram um aumento do risco de desenvolver psoríase.
"A cerveja comum foi a única bebida alcoólica que aumentava o risco de psoríase, sugerindo que alguns componentes não-alcoólicos da cerveja, que não são econtrados no vinho ou nos destilados, podem ter um papel importante no estabelecimento da psoríase", afirma o autor da pesquisa, Abrar Qureshi.
Glúten
O estudo, publicado na revista especializada Archives of Dermatology, sugere que a causa do aumento no risco de prsoríase pode ser a cevada com glúten, usada na fermentação da cerveja. Estudos anteriores mostraram que uma dieta sem glúten pode melhorar os casos de psoríase nos pacientes sensíveis ao glúten. Segundo o estudo, as pessoas com psoríase podem ter uma sensibilidade latente ao glúten.
"As mulheres com alto risco de desenvolver psoríase devem considerar evitar tomar muita cerveja", concluem os autores.
A psoríase é uma doença crônica de pele caracterizada por escamações com coceira que normalmente aparecem nos joelhos, nos cotovelos e no coro cabeludo, mas que podem também atingir outras áreas do corpo, incluindo a face.
A doença, cuja origem é genética, é normalmente desencadeada por alguma situação específica. Seus efeitos são comumente leves, mas em alguns casos extremos chegam a deixar os pacientes desfigurados.
Durante o envelhecimento, o organismo passa por diversas mudanças, com repercussões físicas, psíquicas e sociais. O ideal é não só cuidar ou remediar, mas prevenir. Se nem todas as doenças são ainda totalmente evitáveis, algumas delas, entre as mais comuns, podem ser minimizadas, para que a pessoa envelheça com sucesso.
A médica geriatra Luciana Pricoli Vilela, especialista em cuidados com a pessoa idosa, aponta que o ideal é o acompanhamento desde cedo, por volta dos 40 anos ou mesmo antes dessa idade. “O geriatra pode começar o seguimento de uma pessoa a partir da idade adulta, já que ele também é um clínico geral. Esse profissional sempre procura ver o paciente como um todo, integrando as múltiplas especialidades. Sempre é importante ter um médico que nos conheça por inteiro e que esteja preparado para nos ajudar no futuro”, explica Luciana.
Senescência x Senilidade
Em um cenário mundial, onde o aumento da expectativa de vida se eleva, algumas pessoas envelhecem com prazer, outras não encaram o envelhecimento como um processo natural e se amedrontam diante da possibilidade. Dois processos de envelhecimento norteiam essa fase da vida: senescência, que é o processo normal de adaptação do organismo à nova fase de vida, e a senilidade, que desenvolve um processo anormal, patológico.
Em um processo de senescência são esperadas alterações naturais e mais comuns, como a diminuição do vigor, da força e da rapidez de reações e funções, físicas e mentais. “Pelos atuais conhecimentos científicos, sabe-se que o avançar do tempo traz alterações no organismo que são notadas quando o comparamos ao desempenho do adulto jovem. Essas alterações são muito discretas, ainda que contínuas, porém, não são intensas o suficiente para comprometer a vida do idoso a ponto de ele perder independência e autonomia”, afirma a geriatra.
Já a senilidade se percebe devido aos processos anormais do envelhecimento. “Os efeitos ao longo dos anos de doenças mal controladas, levam a desgastes do organismo que vão além do processo natural. Portanto, o diagnóstico precoce e o acompanhamento rigoroso das doenças que por ventura nos acometerem ao longo da vida são essenciais para um envelhecimento saudável”, completa Luciana. São exemplos de comprometimentos frequentes as doenças cardíacas, a dificuldade motora por causa de artrose, a perda de memória devido à doença de Alzheimer e as doenças pulmonares.
“Ainda que seja uma realidade, não é possível evitar por completo o envelhecimento, uma vez que se trata de um processo natural do ciclo de vida de todos os seres vivos, e, sendo assim, cabe-nos cuidar agora para que tenhamos um envelhecimento com qualidade e bem-sucedido”, finaliza a médica.
Cerveja aumenta risco de doença de pele em mulheres
Segundo pesquisa, consumo da bebida aumenta o risco feminino de desenvolver psoríase
Mulheres que bebem cerveja regularmente têm mais chances de desenvolver psoríase, uma doença de pele crônica, segundo sugere um estudo de pesquisadores americanos.
O estudo descobriu que as mulheres que bebem cinco cervejas por semana têm o dobro de risco de desenvolver a doença em comparação com as mulheres que não bebem
A pesquisa, da Harvard Medical School, em Boston, analisou dados de mais de 82 mil enfermeiras entre 27 e 44 anos e seus hábitos de consumo de bebidas alcoólicas entre 1991 e 2005.
Os pesquisadores disseram observar um aumento de 72% no risco de psoríase entre as mulheres que bebiam mais do que uma média de 2,3 cervejas por semana em relação às mulheres que não bebiam. Para as mulheres que bebiam cinco copos de cerveja por semana, o risco era 130% maior.
Porém as mulheres que bebiam qualquer quantidade de cerveja não alcoólica, vinho ou bebidas destiladas não apresentaram um aumento do risco de desenvolver psoríase.
"A cerveja comum foi a única bebida alcoólica que aumentava o risco de psoríase, sugerindo que alguns componentes não-alcoólicos da cerveja, que não são econtrados no vinho ou nos destilados, podem ter um papel importante no estabelecimento da psoríase", afirma o autor da pesquisa, Abrar Qureshi.
Glúten
O estudo, publicado na revista especializada Archives of Dermatology, sugere que a causa do aumento no risco de prsoríase pode ser a cevada com glúten, usada na fermentação da cerveja. Estudos anteriores mostraram que uma dieta sem glúten pode melhorar os casos de psoríase nos pacientes sensíveis ao glúten. Segundo o estudo, as pessoas com psoríase podem ter uma sensibilidade latente ao glúten.
"As mulheres com alto risco de desenvolver psoríase devem considerar evitar tomar muita cerveja", concluem os autores.
A psoríase é uma doença crônica de pele caracterizada por escamações com coceira que normalmente aparecem nos joelhos, nos cotovelos e no coro cabeludo, mas que podem também atingir outras áreas do corpo, incluindo a face.
A doença, cuja origem é genética, é normalmente desencadeada por alguma situação específica. Seus efeitos são comumente leves, mas em alguns casos extremos chegam a deixar os pacientes desfigurados.
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