Estudo científico comprova evolução paralela entre homens e macacos e pode colocar em xeque a Teoria da Evolução
Um estudo publicado na edição de sexta-feira, 2 de outubro, da conceituada revista norte-americana “Science”, pode colocar por terra a Teoria da Evolução, apresentada por Charles Darwin, no século 19. Segundo Darwin, a espécie humana teria derivado de uma evolução de primatas. O estudo, apresentado pela equipe de pesquisadores coordenada por Tim White, do Centro de Pesquisa Sobre Evolução Humana da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, identifica uma evolução paralela de macacos e humanos, baseada na pesquisa feita sobre o fóssil de uma fêmea da espécie Ardipithecus ramidus, batizada pela comunidade científica de “Ardi” e que tem 4,4 milhões de anos.
O esqueleto de Ardi foi encontrado na Etiópia, no início dos anos 90. Depois de cerca de 15 anos de pesquisa, em que foram analisados o crânio, dentes, pélvis, mãos, pés e outros ossos do fóssil, a equipe de White identificou características que não correspondem nem a humanos, nem aos macacos. Segundo informações divulgadas pelas agências de notícias AP e AFP, Tim White esclareceu que “a mão de Ardi é, inclusive, mais primitiva que a de um chimpanzé”.
Ao apresentar sua Teoria da Evolução, o próprio Charles Darwin disse que “a única maneira de saber como é esse ancestral, é o encontrando”, referindo-se à espécie que seria o “elo perdido” entre primatas e humanos, e que comprovaria sua tese evolucionista. Desde então, cientistas buscam avidamente encontrar qualquer vestígio arqueológico que possa comprovar a teoria darwiniana. A revelação do estudo apresentado por Tim White não chega a comprovar que Darwin estava errado, mas pode demonstrar que é pouco provável que ele estivesse certo.
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