Insegurança da mulher impede que viva o sucesso

E também influencia todas as áreas da sua vida

Uma mulher moderna e segura é aquela que dá conta do trabalho, dos filhos, do casamento e de ser simplesmente mulher. Segundo o psicólogo Wilson Montiel, as inseguras se sentem ameaçadas perante o sucesso, não se autorizando a viver aquilo que consideram positivo, se sentindo incapazes de realizar o que se propôs.

Para ele, há três fatores que tornam uma mulher insegura: a criação, o nível sócio-econômico e o padrão da sociedade. “A participação da mãe na construção da personalidade da criança é de suma importância. Ela não pode deixar de estar presente na educação, mas também não pode influenciar nos gostos do filho, sempre respeitando a escolha dele; claro, em um determinado limite. Pode ter faltado enfrentar adversidades, o que torna a pessoa mais resistente em relação às outras. E também depende de com a mulher lida com o padrão da sociedade, se sente inferior ou não se importa, valorizando o que é como pessoa”, explica Montiel.

O problema da insegurança não é somente para a mulher, mas pode trazer consequências na criação do filho. “A incerteza da mulher faz com que ela não valorize o que é positivo e supervalorize o negativo. Como mãe, ela se torna superprotetora, controladora e invasiva, se tornando possessiva, não deixando o filho se desenvolver naturalmente”, ressalta ele.

A insegurança pode levar a outro problema, como o término de um relacionamento. “E assim também acontece em relação ao marido, mas, neste caso, ela começa a fazer acusações, cobranças exageradas, simulando uma traição, esquecendo de admirar a pessoa e de ser feliz. Isso pode fazer o homem se cansar da relação”, pontua o psicólogo.

O fim do ciclo vicioso

Uma mulher insegura, naturalmente passará para o filho sua superproteção e o tornará inseguro também. Mas há como acabar com este ciclo vicioso. “A mãe tem que ser presente e procurar ser amiga do filho ou da filha, além de ser maleável e reconhecer as limitações da criança. É precisoanter sempre reparado o laço com o filho, para ter a troca com ele, em momentos bons e maus, não deixando a soberba e nem a melancolia estarem presentes na vida do seu filho”, ensina Montiel.

Porém, é importante salientar que a mãe não pode respirar pelo filho. “Em vez de dar o peixe, ensine a pescar. Sempre, em qualquer idade.”

Deixando de ser insegura

É claro que também existe o caminho inverso, em busca de ser uma mulher segura. Para o psicólogo, a solução é assumir suas próprias vontades. “Quando se sabe o que quer, tem a segurança para escolher, enfrentar, correr atrás e ver as possibilidades. Fazendo isso, saberá manter bons relacionamentos, pois terá sua individualidade e uma relação de troca, e não mais de dependência, como acontece com a mulher insegura."