AÇÕES

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Ministério da Saúde lança campanha de doadores de medula

O objetivo da iniciativa é ampliar o cadastro de doadores de medula óssea no Brasil. Atualmente, 979 pacientes estão em busca de um doador compatível no país.
O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (22) a Campanha Nacional de Doação de Medula Óssea. Com o tema Seja o amigo oculto de alguém por toda a vida as autoridades de saúde querem ampliar o cadastro de doadores de medula óssea no Brasil.
A campanha será exibida na TV, rádio e revistas até o dia 27 deste mês. A iniciativa pega carona no clima de fim de ano para sensibilizar a população para a importância de ser um doador. O primeiro filme traz o depoimento de um doador desejando uma vida de alegria e saúde para quem recebeu a doação. O segundo vídeo traz a cena de um garoto de 10 anos, que agradece o maior presente que ele já recebeu: a vida.
Atualmente, o Brasil tem o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. O Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula (Redome), instalado no Instituto Nacional de Câncer (Inca), tem 1.369.754 doadores cadastrados, um crescimento de 10.814% em relação a 2001.
O número alcançou a meta do Programa Mais Saúde do governo federal três anos antes da data inicialmente prevista, que era alcançar 920 mil doadores até 2011.
Apesar de todo esse avanço, os pacientes com leucemia ainda enfrentam dificuldade em encontrar um doador compatível. Isso acontece porque, quando não há um parente próximo incompatível para doação, o caminho é buscar um doador no Redome. Porém, estima-se que, para um milhão de pessoas, há apenas um doador compatível.
O ideal, segundo os médicos, seria que todos os jovens e adultos fossem doadores, o que aumentaria as chances de se encontrar um doador compatível. Atualmente, 979 pacientes estão em busca de um doador compatível no Brasil.

Saiba mais
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Para se cadastrar no Redome, o doador deve procurar o hemocentro de sua cidade. Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos de idade e que não tenha doença infecciosa transmissível pelo sangue pode se cadastrar. Caso seja verificada a compatibilidade com algum paciente, o doador é convocado a realizar testes confirmatórios e fazer a doação. A medula óssea recompõe-se em poucos dias e não faz falta para quem doa.
Os transplantes de medula óssea são realizados no Brasil desde 1970. O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) brasileiro alcançou padrão de qualidade internacional por meio da criação do Redome, em 2000, e da integração deste Registro, desde maio deste ano, com a maior rede de registros de doadores de medula óssea do mundo, o National Marrow Donor Program (NMDP), nos Estados Unidos.
Além de ser indicado para o tratamento de leucemia, o transplante de medula óssea é utilizado em casos de linfomas e de alguns tipos de anemias.

Drauzio Varella - “Não faltam doadores, faltam médicos”
Varella viajou o mundo para mostrar na TV por que o sistema de transplantes do Brasil não funciona.
Drauzio Varella, o médico mais popular do Brasil, estreou na carreira de comunicador no início dos anos 80. A aids ainda era um mistério quando ele começou a recomendar o uso de camisinha em programas transmitidos por uma rádio de São Paulo. Didático e direto, firmou-se como o doutor que fala a língua do povo. Agora, já famoso no Brasil inteiro, a nova investida de Drauzio é no mundo dos transplantes. No dia 12, ele estreia no Fantástico, da TV Globo, a série Transplante, o dom da vida. O médico passou mais de um ano trabalhando no tema e conta nesta entrevista como o Brasil poderia melhorar o sistema.
Drauzio Varella, o médico mais popular do Brasil, estreou na carreira de comunicador no início dos anos 80. A aids ainda era um mistério quando ele começou a recomendar o uso de camisinha em programas transmitidos por uma rádio de São Paulo. Didático e direto, firmou-se como o doutor que fala a língua do povo. Agora, já famoso no Brasil inteiro, a nova investida de Drauzio é no mundo dos transplantes. No dia 12, ele estreia no Fantástico, da TV Globo, a série Transplante, o dom da vida. O médico passou mais de um ano trabalhando no tema e conta nesta entrevista como o Brasil poderia melhorar o sistema.

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